Giverny e os jardins de Monet
Ao passar pela entrada estava muito empolgada. Afinal, iria ver alguns dos jardins mais lindos e conhecidos do mundo.
As flores eram diferentes, coloridas e muito variadas. Adiante, estavam os lagos com ninféias, a ponte oriental que tinha visto em tantos quadros...
Antes de sair do Brasil, tinha assistido um documentário na Netflix chamado “Jardins Franceses com Monty Don” e o episódio dos jardins de Monet era maravilhoso. Os franceses nem sempre fazem jardins perfeitos e planejados como os de Versalhes. Os jardins de Monet são mais naturais, aparentemente caóticos. Para mim, isso mostrava que o pintor devia amar a natureza.
Passei horas andando pelos jardins e depois segui para a casa onde viveu Monet. Dentro, não há pinturas dele, apenas reproduções, mas a casa passa um ar de família mesmo; tem calor.
Fiz a trilha tranquila, cruzando com outras pessoas a pé ou de bicicleta. Cheguei a Vernon meio perdida, mas logo achei o caminho para o centro ao cruzar uma ponte sobre o rio Sena (bendito Google Maps). Ainda faltava bastante tempo para a partida da trem, então fui olhando os prédios antigos restaurados, as casas e lojinhas com cara de idade média. Realmente charmoso!
Espero que um dia tenha companhia para rever os jardins...
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