Giverny e os jardins de Monet

Para chegar a Giverny, precisei pegar trem que sai da estação St-Lazare em Paris (acho que passei por todas as grandes estações parisienses) e desci em Vernon. Na saída da estação, está o ponto do ônibus que me levou até os jardins. Acho que paguei uns €30 a ida e volta (aller-retour, como dizem lá) do trem e €7 pelo ônibus. Para o ônibus eu só paguei a ida porque li que havia uma trilha que ligava Giverny a Vernon e quis aproveitar e aumentar minha aventura.

Ao passar pela entrada estava muito empolgada. Afinal, iria ver alguns dos jardins mais lindos e conhecidos do mundo. 

As flores eram diferentes, coloridas e muito variadas. Adiante, estavam os lagos com ninféias, a ponte oriental que tinha visto em tantos quadros...

Antes de sair do Brasil, tinha assistido um documentário na Netflix chamado “Jardins Franceses com Monty Don” e o episódio dos jardins de Monet era maravilhoso. Os franceses nem sempre fazem jardins perfeitos e planejados como os de Versalhes. Os jardins de Monet são mais naturais, aparentemente caóticos. Para mim, isso mostrava que o pintor devia amar a natureza.









Passei horas andando pelos jardins e depois segui para a casa onde viveu Monet. Dentro, não há pinturas dele, apenas reproduções, mas a casa passa um ar de família mesmo; tem calor. 





Escolhi uns presentinhos na lojinha e finalmente sai. Dali, procurei pela trilha que segue ao lado da estrada e fui passando por algumas casas, a igreja onde está o túmulo de Monet. 








Fiz a trilha tranquila, cruzando com outras pessoas a pé ou de bicicleta. Cheguei a Vernon meio perdida, mas logo achei o caminho para o centro ao cruzar uma ponte sobre o rio Sena (bendito Google Maps). Ainda faltava bastante tempo para a partida da trem, então fui olhando os prédios antigos restaurados, as casas e lojinhas com cara de idade média. Realmente charmoso!



Espero que um dia tenha companhia para rever os jardins...

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