Outros passeios em Paris

Montmartre 

O bairro é considerado boêmio e para lá vieram e vem inúmeros artistas, incluindo van Gogh. Fica fora do centro mas muitas linhas de metrô podem te levar. O prédio mais famoso é a Basílica de Sacre Coeur, branca com uma linda cúpula, sobre o morro mais alto de Paris. Você pode subir até ela usando o bondinho (se tiver seu Carte navigo vale a pena) ou subindo a escadaria. Entre (mas lembre que é proibido fotografa-lá por dentro), dê a volta por fora apreciando suas gárgulas. Há uma pequena praça com uma fonte do lado esquerdo. 

Perto dela está a praça de Tertre, onde muitos artistas pintam e fazem caricaturas. A volta há muitos cafés e restaurantes charmosos.

Andando pelas ruas do bairro, você tem a chance de encontrar um moinho (pelo que li havia muitos nos séculos anteriores, belos prédios (inclusive aquele em que van Gogh viveu) e “le mur de Je t’aime” o mural com a desejada frase escrita em muitas e muitas línguas (não deixe de achar a nossa tradução).

 Mais a leste, fica a famosa casa de shows Moulin Rouge.

Dá para flanar (termo totalmente francês) por horas, achar um café e relaxar.












Parc Buttes Chaumont

Eu não estive nos Bois de Bologne ou Vincennes para comparar, mas achei esse parque maravilhoso. Fui numa manhã de feriado e havia algumas pessoas correndo e se exercitando. Li que há um bar famoso que funciona a partir do final da tarde, mas não pude confirmar se é bom ou não. Quero voltar aí um dia!

Quando sai do parque, procurei seguir pelo famoso canal Saint Martin, onde muitos franceses passeiam e sentam às margens para fazer pícnic ou tomar um vinho. Segui até a Place de la Republique, com seu belo monumento a mudança de estado (a França variou de república a monarquia algumas vezes nos séculos XVIII e XIX).





Jardin des plantes e museus de história natural, botânica e anatomia.

Como bióloga eu adoro um jardim botânico e um museu. Passeei duas vezes por este belo parque. Na segunda, tive tempo de entrar nos museus de história natural (Grande Galerie d’Evolution) e no de anatomia (Galerie de Paléontologie et d’Anatomie Comparée). O primeiro é bonito, parece ter sido reformado, mas achei que faltava o charme dos museus de Nova York e Londres. Minha impressão é que era mais bonito que educativo.

Já o de anatomia estava em mau estado de conservação, com baldes espalhados indicando a existência de goteiras. A exposição era antiga, com um monte de esqueletos. Mas para quem ouviu falar de Cuvier a vida toda, era um deleite conhecer um pouco mais sua paixão pela anatomia comparada que mesmo sem querer, ajudou a demonstrar a ideia da evolução das espécies.










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